A água é um recurso essencial para a construção civil, mas não é vista como material para obra. No planeta, esse recurso demanda cada vez mais cuidados para evitar a escassez e a sua contaminação. Por isso, a sustentabilidade na construção civil é tão importante e o primeiro passo é reconhecer a água como material fundamental para a execução da obra. Continue lendo!
A crise hídrica não é novidade no Brasil e no mundo e o que tem sido debatido, em diferentes esferas do desenvolvimento, é justamente o uso racional da água.
Assim, para que haja uma melhor gestão dos recursos hídricos e, por fim, melhore a sustentabilidade e a saúde do planeta, é necessário pensar em estratégias focadas em cada setor, de maneira economicamente rentável, para que cada vez mais empresas “comprem” o propósito de proteger esse recurso tão valioso.
Neste artigo, você encontrará algumas maneiras de como usar este recurso vital racionalmente na construção civil e garantir uma obra mais sustentável. Mas antes, entenda mais sobre a causa ambiental que fazemos parte. Confira!
Mês do Meio Ambiente
O mês de junho é recheado de discussões sobre o meio ambiente, afinal, no dia 05 é comemorado o Dia Mundial Do Meio Ambiente. Liderado pelo PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), anualmente, desde 1974, esse dia conta com a participação de milhares de pessoas em prol de proteger o planeta Terra.
Um dos assuntos que estão sempre em pauta é justamente a preservação da água, para evitar o esgotamento e a poluição do recurso. Por isso, neste mês de junho estamos levantando essa discussão relevante para o setor da construção civil: a necessidade de investir em estratégias viáveis que diminuam o impacto do gasto de água durante as obras. Continue lendo!
Uso racional da água
Na engenharia civil, a água é utilizada desde o começo do processo – com a concretagem, que demanda um grande volume de água – até as etapas pós-obra.
O uso eficiente da água consiste na tomada de ações de cunho tecnológico, que não são dependentes do comportamento do usuário, para que o consumo seja reduzido ao mínimo necessário para as atividades consumidoras serem desempenhadas dentro da normalidade.
Quando um edifício é construído ou uma reforma é planejada, sempre há a possibilidade de uma nova ótica de consumo eficiente de água, com indicadores de consumo menores do que os atuais. Esse uso racional permite, inclusive, diminuir o custo total da obra, além de preservar esse líquido precioso.
Conservação da água
Na prática, apesar de diversas leis estimularem de maneira obrigatória a promoção da economia de água e energia, muito volume hídrico ainda é desperdiçado na construção civil, geralmente por consequência da maneira como as edificações são projetadas, executadas, operadas e mantidas.
Em edifícios de caráter residencial, o abastecimento de água potável é um elemento de extrema importância. Por isso, reforça-se a necessidade de ações para a conservação e uso eficiente da água. Vale lembrar que as atividades como a lavagem do piso e irrigação de jardim podem demandar a utilização de água não potável sem problema algum.
Para garantir que a utilização do recurso seja melhor aproveitada, é necessário interferir de maneira técnica no sistema para que seja obtido o menor indicador de consumo possível. Mas para que essa conservação seja eficaz até mesmo depois da obra, é preciso que haja um planejamento antecipado para que na própria obra sejam incluídas ferramentas de conservação da água.
Um dos exemplos mais clássicos do desperdício de água, que não depende do comportamento do usuário, é a quantidade de água fria liberada entre o acionamento do registro de um chuveiro e a chegada da água quente no ponto de utilização.
Impedir o desperdício dessa água fria é uma ação associada diretamente à construção do edifício, que consta nos projetos de arquitetura e dos sistemas hidráulicos prediais. Essa ação facilita a vida dos futuros moradores do empreendimento.
Afinal, quando há um corte de água pela rede de distribuição, seja qual for o motivo, o usuário é induzido a executar ações que promovam o consumo inteligente e que reduzam a quantidade do recurso utilizado.
Porém, quando esse período de dificuldade acaba, os hábitos anteriores são retomados e o consumo volta a crescer demasiadamente – é aí que as obras inteligentes e sustentáveis fazem toda a diferença!
Fontes alternativas de água
Quando falamos das fontes de água, a mais comum é a fonte natural que provém do solo, cavernas, rochas, rios e nascentes, abastecidos pelos lençóis freáticos. A possibilidade é a utilização direta ou a exploração por meio de adutoras, que leva o recurso para as companhias de saneamento realizarem o tratamento e a distribuição à população.
A captação de água da chuva é um dos métodos alternativos de captação de água. Esse modelo pode ser utilizado em residências e prédios por meio da captação da chuva pelas calhas ou estruturas prediais destinadas a esse fim.
Esse meio tem uma finalidade não potável, podendo ser utilizado em tarefas domésticas que consomem muita água, como lavagem de quintal, de calçada, de carro e até mesmo do vaso sanitário.
A água de poço é uma fonte alternativa que pode ter ou não o auxílio de uma bomba. Quando não há a necessidade dessa bomba, a nomenclatura é poço freático. Caso contrário, é chamado de semi-artesiano ou artesiano, pois drena a água de lugares mais profundos. Esse modelo obtém água potável e a única necessidade é a cloração para que o consumo seja próprio.
CGL: comprometidos com o meio ambiente
O consumo inteligente da água é uma das pautas mais comentadas no setor da construção civil. Além disso, é um assunto importante para o começo dos empreendimentos CGL, que, assim como a capital onde atuamos, se preocupa em desenvolver projetos sustentáveis e que tenham menos impacto negativo no meio ambiente.
Há mais de 29 anos, nós da CGL construímos empreendimentos de qualidade e que mudam a maneira de viver em Curitiba, mantendo as melhores práticas para conservação do meio ambiente e reforçando o melhor que a cidade possui.
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